Paciência para obter clareza
Argumentos para ter certeza
E destreza pra não demorar
Dores para quem as suporte
Bons jogos pra brincar com a sorte
E alegria para continuar
Paisagem para cultivar a calma
Música pra falar com a alma
E atividade pra exercitar
Esmiuçar para conseguir detalhes
Minúcias para fazer entalhes
E cuidado para não se machucar
Inteligência para ganhar conhecimento
Sabedoria para o ensinamento
E memória para não deslembrar
A vida exige paciência
Com toda imaginável atenção
Uma dose farta de perseverança
E uma considerável gratidão
As regras para a boa vida
Não são tolas como essas
Que começam de um jeito
E terminam sem rimar
Mas é por ela que seguimos
Porquanto tudo se supera
E é por ela que morremos
Por viver de imperfeição
terça-feira, 30 de setembro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Atos e conseqüências
Um dia precisei chorar pra dar valor ao meu sorriso
Busquei o incerto para não mais brincar com a sorte
E enxergar que a única certeza da vida é a morte
Reparei o sentido do castigo quando perdi
E da comemoração quando acertei
Na vida é bom quando se ganha
Principalmente um sorriso, quando se ajuda.
O egoísmo enobrece a alma que falece ao coração
Sentimento extremista que de tão suficiente o deixou na solidão
Dizem que se o pretérito é perfeito
O futuro do pretérito é o presente mais do que perfeito
E o perfeito no pretérito é imperfeito no presente.
Ninguém está satisfeito com o “verbo” realmente.
O que importa é a quantidade, mesmo que não seja a verdade.
E o tempo iminente, que se chama: “presente”,
Fica vivo em quem o passa e temporário em quem não sente
É intrigante os sentidos de um mesmo ato inconseqüente
Enfim, com as dores aprendi a ter cuidado.
As cicatrizes me lembram do passado
Que reavivam o aprendizado, sem mais precisar de dor
Joguei fora o que me trouxe dúvida
E me apeguei ao que me trouxe paz
Todo prazer que se torna vício
Chega a hora de não sentir mais
Busquei o incerto para não mais brincar com a sorte
E enxergar que a única certeza da vida é a morte
Reparei o sentido do castigo quando perdi
E da comemoração quando acertei
Na vida é bom quando se ganha
Principalmente um sorriso, quando se ajuda.
O egoísmo enobrece a alma que falece ao coração
Sentimento extremista que de tão suficiente o deixou na solidão
Dizem que se o pretérito é perfeito
O futuro do pretérito é o presente mais do que perfeito
E o perfeito no pretérito é imperfeito no presente.
Ninguém está satisfeito com o “verbo” realmente.
O que importa é a quantidade, mesmo que não seja a verdade.
E o tempo iminente, que se chama: “presente”,
Fica vivo em quem o passa e temporário em quem não sente
É intrigante os sentidos de um mesmo ato inconseqüente
Enfim, com as dores aprendi a ter cuidado.
As cicatrizes me lembram do passado
Que reavivam o aprendizado, sem mais precisar de dor
Joguei fora o que me trouxe dúvida
E me apeguei ao que me trouxe paz
Todo prazer que se torna vício
Chega a hora de não sentir mais
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Natalício amor
Eis que surge o esperado
Eis que nasce o já vivido
Em duas almas reunidas
Renovando o mesmo amor.
Que por Deus emaranhado
Preparado com esmero
Surge o fruto concebido
Da triagem desse elo.
E quem foras nomeados.
Provem brandos e perigos
Todavia os natalícios
Que promovem um grande amor.
Eis que o qual não se arrebata
Mas se acalenta ao pecado
Que ao deslize desse fato
Purifica o coração
Eis que existe o que renasce
Mas não morre às criaturas
Generoso baluarte
Que ganhou o coração
Eis que nasce o já vivido
Em duas almas reunidas
Renovando o mesmo amor.
Que por Deus emaranhado
Preparado com esmero
Surge o fruto concebido
Da triagem desse elo.
E quem foras nomeados.
Provem brandos e perigos
Todavia os natalícios
Que promovem um grande amor.
Eis que o qual não se arrebata
Mas se acalenta ao pecado
Que ao deslize desse fato
Purifica o coração
Eis que existe o que renasce
Mas não morre às criaturas
Generoso baluarte
Que ganhou o coração
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