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quarta-feira, 30 de julho de 2014

"Ide, pois, o caminho é longo e não terás de voltar. Não temas o óbvio, o enfrente. Apenas o inesperado te justifica. Não descanse em suas vitórias, vá adiante, aproveite a mansidão apenas nos seus dias de dor"

DdG

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Equilíbrio

Você é parte integrante da natureza, mas possui suas individualidades
A natureza é perfeita e nós tomamos nossas próprias decisões nela.
Criamos nossas próprias leis, mas nunca mudamos a lei natural.

A perfeição é o estado supremo, não há variação.
Como somos imperfeitos, erramos com a natureza.
E ela exige seu equilíbrio, baseado em ciclos.

Quanto mais tarde for, mais dolorido é o processo
Pelo grande acúmulo de nossas imperfeições.
A natureza não se vinga, nem nos julga
Ela nos dá oportunidade de evoluir ou recomeçar.

Perdemos tanto tempo tentando impor nossa imperfeição ao natural
E nunca acreditamos que uma hora o ciclo vai reiniciar.
Só aprendemos mais sobre o que é a perfeição
Quando deixamos de lado o que sempre insistimos ser.

sábado, 5 de julho de 2014

Um poema por dia

Um poema por dia
Assim segue o poeta
Pelos sussurros de sua alma
Que grita ao mundo o que te falta
Pela chegada tardia do que te completa

Um poema por dia
Por toda essa ansiedade
De cessar essa vontade que lhe oferta agonia

O poeta não tem vida, sobrevive a todo instante
Seus desejos inconstantes que lhe forçam enlouquecer

Cada dia um poema, cada qual é uma vida
Seja por doses de amor ou ardor de suas feridas

E derramando seus gracejos e lamúrias
Aos sinceros corações que se depara
O poeta declara a sua história
Com muitos dias de luta e poucos dias de glória.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Se puderes

Se puderes guardar o sangue frio
Diante de quem fora de si te acusar,
E no instante em que duvidem do teu ânimo e firmeza,
Tu puderes ter fé na própria fortaleza,
Sem desprezar, contudo, sua desconfiança.

Se tu puderes não odiar a quem te odeia,
Nem pagar com calúnia a quem te calunia
Rejeitando seus instintos repulsivos
Para que daí, não lhe cunhe motivos de ufania.

Se puderes sonhar, sem permitir que o sonho te domine,
Pensar, sem que no pensamento tua ambição se confine,
E esperar sempre, infatigavelmente.

Se puderes mentir para sua triste realidade
Sorrir por esperança, pelo cessar de uma saudade
E mesmo cansado, confuso e triste
Com ternura prosseguir